quarta-feira, 14 de abril de 2010

O mar respira

 Ainda era plena a infância 
 em que  pressentia a desventura,
 a importância  da respiração .
Aquelas crianças são muitas:
são mulheres, são pássaros
(são bruxas),
foram galhos da mesma raiz
da minha história.

Com seu olhar de retrato
e as roupas de criança,
trançando passado e futuro,
desenharam o jardim
das improváveis memórias.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Aqui não se fazem memórias: aqui se trama a arte. Esta não é apenas a minha voz, mas a de muitas águas. Aqui não se organiza simplesmente um livro: aqui se fala de encantamentos. Quem não os aprecia, não deve me ler.